Hoje, mais do que em qualquer outro momento da história, a música está inserida em nosso cotidiano o tempo todo. Ela está presente nas nossas casas, nos nossos fones de ouvido, nos nossos carros e até nosso trabalho. Entretanto, o efeito da música em nossas vidas, só foi melhor analisado a partir do desenvolvimento tecnológico, onde as comprovações científicas puderam ser feitas.
Segundo a Federação Mundial de Musicoterapia, “a a terapia da musica objetiva desenvolver potenciais e restabelecer as funções do indivíduo para que ele/ela possa alcançar uma melhor integração intra e interpessoal e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida”.
Curiosamente a história da musicoterapia moderna tem suas raízes em hospitais militares da segunda guerra mundial. As experiências musicais, que foram feitas com ex-combatentes , demonstraram que a utilização da música e seus elementos ajudaram a diminuir a dor, o estresse e a ansiedade nos veteranos de guerra, sendo especialmente voltada para pacientes com transtornos mentais e emocionais.
A terapia que envolve a música estimula o potencial criativo e a capacidade de comunicação, movimenta aspectos psicológicos, biológicos e culturais. Muitas vezes, não apreciamos a música como deveríamos, mas se estivermos atentos, podemos observar o potencial terapêutico e as mudanças que ela proporciona. Com a música podemos experienciar uma vida mais saudável e colorida em termos de som, quando utilizamos a melodia correta, ou melhor dizendo, a frequência vibratória mais adequada aquele momento nosso.
Existem diversos benefícios que podem ser proporcionados pela terapia associada à música.
Doenças cardíacas – um “review” publicado pela Cochrane Library, uma organização sem fins lucrativos parceira de pesquisas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que a música ajuda a reduzir a pressão sanguínea, a melhorar a frequência cardíaca e a diminuir os níveis de estresse, sendo ela uma música clássica como a de Mozart ou um samba bem brasileiro.
Acidente Vascular Cerebral (AVC) – A música age em diversas áreas do cérebro, razão pela qual se mostra tão efetiva no tratamento de vítimas de derrames. Isso acontece porque a música é capaz de despertar emoções e estimular interações sociais, auxiliando na recuperação do paciente.
Demência – É justamente por ativar tantas áreas do cérebro, e, de maneira tão intensa, que a música serve como via terapêutica para tratar sintomas como a demência, ativando padrões neuronais que não eram estimulados a algum tempo, fazendo com que a pessoa “acorde” de uma certa forma.
Amnésia – Alguns sintomas da amnésia foram amenizados através de diversas interações com a música, seja quando o paciente toca algum instrumento, ou quando está passivo, somente ouvindo uma canção.
Autismo – também conhecido como Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno que causa problemas no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, na interação e no comportamento social das crianças. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 70 milhões de pessoas em todo mundo possuem algum grau de autismo, sendo que esse número e, só no Brasil, ultrapassa os 2 milhões.
Crianças com autismo podem se beneficiar bastante da musicoterapia, pois a utilização de instrumentos pode servir como uma importante ferramenta para incentivar a comunicação e a auto expressão, trazendo alguma qualidade de vida para o portador da “doença”.
Como vimos a música traz muitos benefícios ao ser humano.
Experimente a terapia da música e você vai se surpreender com os resultados.
A música traz muitos benefícios, mas quero falar da a minha experiência com ela.
Após a passagem de minha mãe para o plano espiritual sofri um baque muito grande e encontrei no canto uma forma de expurgar meu luto.
Conclusão cantei e logo me encontrei. Iniciei com canto coral e saí cantando por ai. A música veio acariciar a alma que doía de saudades e aliviar o estresse que me consumia, em grande parte oriundo do luto recente. Cantei aqui, alí e acolá sempre com o coração pleno de alegria. Cantei em grupo, cantei solo
A música teve um importante papel na minha vida, quando o luto se fez presente.
Minha mãe sempre foi alegre e tocava harmônica, a gaita de boca, e aprendi com ela o gosto pela música. Toquei piano e acordeon quando pequena. Participei de corais nos tempos de escola e quando professora primária. Cresci e me afastei de tudo isso, mas com a passagem da minha mãe para o outro plano fui resgatar meu interesse pela música. O resultado disso foi que comecei a cantar.
A música veio acariciar a alma que doía de saudades e aliviar o estresse que me consumia, em grande parte oriundo do luto recente, não ressignificado. Cantei aqui, ali e acolá. Cantei em grupo e solo mas sempre com o coração pleno de alegria.
Hoje a música está tão arraigada dento de mim. Hoje continuo cantando e a cada encontro com ela eu me refaço. Meu coração se alegra e se preenche. Hoje a vida tem um som e um tom especial. Hoje minha frequência vibracional é outra e muito melhor.
Hoje eu posso garantir, por experiência própria que: “Quem canta seus males espanta”.
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